A oração de Abraão e Jacó se apresenta como um combate da fé apoiada na confiança e na fidelidade de Deus e na certeza da vitória prometida à perseverança. A oração de Moisés responde à iniciativa do Deus vivo para a salvação de seu povo. Prefigura a oração de intercessão do único mediador, Jesus Cristo.
A oração do povo de Deus floresce a sombra da Casa de Deus, da Arca da Aliança e do Templo, sob a direção dos pastores, principalmente do Rei Davi, e dos profetas. Os profetas chamam à conversão do coração e, buscando ardentemente a face de Deus, como Elias, intercedem pelo povo.
Os Salmos constituem a obra-prima da oração no Antigo Testamento. Apresentam dois componentes inseparáveis: o pessoal e o comunitário. Estendem-se a todas as dimensões da história, comemorando as promessas de Deus já realizadas e esperando a vinda do Messias. Rezados e realizados, os Salmos são um elemento essencial e permanente da oração de sua Igreja e são adequados aos homens de qualquer condição e tempo.
Três parábolas principais sobre a oração nos são transmitidas por Lucas:
1) “O amigo importuno” (Lc 11, 5-8): convida a uma oração persistente.
2) “A viúva importuna” (Lc 18, 1-8): focaliza uma das qualidades da oração = é preciso rezar sem esmorecimento, com a paciência da fé.
3) “O fariseu e o publicano” (Lc 18, 9-14): refere-se à humildade do coração que reza.

A oração da Virgem Maria, em seu “Fiat” e em seu “Magnificat”, caracteriza-se pela oferta generosa de todo seu ser na fé. O Evangelho nos revela como Maria ora e intercede na fé: em Caná, a mãe de Jesus pede a seu filho pelas necessidades de um banquete de núpcias, sinal de outro Banquete, o das núpcias do Cordeiro.
Para reflexão:
a) A Sagrada Escritura nos apresenta homens e mulheres que viveram uma vida de oração. Como podemos trazer estes exemplos para a concretização em nossa vida?
b) Lucas apresenta três parábolas que transmitem características fundamentais para a oração. Qual a real condição dessas características em nossas orações (elas acontecem)?
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