quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sacramento da Eucaristia


Jesus disse: “Eu sou o Pão Vivo descido do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. Quem come minha carne e bebe meu sangue tem vida eterna, permanece em mim e Eu nele” (Jo 6, 51.54.56).


A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez por todas na Cruz a seu Pai; por seu sacrifício Ele derrama as graças da salvação sobre o seu Corpo, que é a Igreja. A Celebração Eucarística comporta sempre: a proclamação da Palavra, a ação de graças a Deus Pai por todos os seus benefícios, sobretudo pelo dom de seu Filho, a consagração do Pão e do Vinho e a participação no banquete litúrgico pelo recebimento do Corpo e do Sangue do Senhor. Estes elementos constituem um só e mesmo ato de culto.
A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo: isto é, da obra da salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra esta tornada presente pela ação litúrgica. É Cristo mesmo, sumo sacerdote eterno da nova aliança, que, agindo pelo ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é também o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.
Só os sacerdotes validamente ordenados podem presidir a Eucaristia e consagrar o pão e o vinho para que se tornem o Corpo e o Sangue do Senhor. Os sinais essenciais do Sacramento Eucarístico são o pão de trigo e o vinho de uva, sobre os quais é invocada a bênção do Espírito Santo, e o sacerdote pronuncia as palavras da consagração ditadas por Jesus durante a Última Ceia: “Isto é o meu Corpo entregue por vós, este é o cálice do Meu Sangue”.



Por meio da consagração opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, Cristo mesmo, vivo e glorioso, está presente de maneira verdadeira, real e substancial, seu Corpo e seu Sangue, com sua Alma e sua Divindade.
Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida em reparação dos pecados dos vivos e dos mortos, e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. Quem quer receber a Cristo na comunhão eucarística deve estar em estado de graça. Se alguém tem consciência de ter pecado mortalmente, não deve comungar a Eucaristia sem ter recebido previamente a absolvição no sacramento da penitência.
A santa comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo aumenta a união do comungante com o Senhor, perdoa-lhe os pecados veniais e o preserva dos pecados graves. A Igreja recomenda vivamente aos fiéis que recebam a Santa Comunhão quando participam da celebração da Eucaristia; impõe-lhes a obrigação de comungar ao menos uma vez por ano.
Visto que Cristo está realmente presente no Sacramento do altar, é preciso honrá-lo com um culto de adoração. A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo, nosso Senhor. Tendo Cristo passado deste mundo ao Pai, dá-nos na Eucaristia o penhor da glória junto dele: a participação no santo sacrifício nos identifica com seu coração, sustenta as nossas forças ao longo da peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna e nos une à Igreja do Céu, à santa Virgem Maria e a todos os santos.



“Daqui do meu lugar, eu olho teu altar,
e fico a imaginar aquele pão aquela refeição,
partiste aquele pão e o deste aos teus irmãos,
criaste a religião do Pão do Céu
do Pão que vem do Céu”

(Daqui do meu lugar - Padre Zezinho, scj)

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